Abuso Sexual e Transtorno alimentar

Muitas são as pesquisas que relacionam a influência do abuso físico e sexual, preferencialmente na infância, como um propulsor para o desenvolvimento de transtornos alimentares na adolescência e vida adulta. Seja o histórico do abuso como um evento isolado ou episódios recorrentes, de maior exposição ao evento estressor. No público com transtornos alimentares essa prevalência chega a alcançar até a 42% no estudo (L.F.Habigzang et al. 2018, Universidade do Rio Grande do Sul).


Comportamentos compulsivos por limpeza dentre outros, foram identificados em indivíduos com antecedentes de abuso físico e sexual, o que pode representar uma tentativa de purificação do próprio corpo em virtude do trauma anterior (Lockwood R, 2004). Esse mecanismo se relaciona com a insatisfação corporal, como se a ausência do alimento contribuísse fantasiosamente em uma espécie de purificação, logo, mulheres que foram abusadas fisicamente durante a infância são mais propensas a sofrer de sintomas de transtornos alimentares (Rayworth BB, W. 2004) preenchendo inclusive os critérios diagnósticos (DSM-IV) para transtorno alimentar.


Algumas das características de quem tem problema de relacionamento com a comida engloba, baixa autoestima, perfeccionismo e rigidez, distorção da imagem corporal, depressão e/ou ansiedade e distúrbios de personalidade. Requer tratamento multiprofissional, com psicoterapia, psiquiatria e orientações nutricionais.


Não se cale, procure ajuda!


Psicóloga Clínica - Carla Ribeiro CRP-SP 86203
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