Depressão na vida adulta

depressão na vida adulta

A depressão é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o "Mal do Século". No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa auto-estima, que aparecem com freqüência e podem combinar-se entre si. A depressão provoca ainda ausência de prazer em coisas que antes faziam bem e grande oscilação de humor e pensamentos, que podem culminar em comportamentos e atos suicidas. 

O tratamento é feito com auxílio médico profissional, por meio de medicamentos, e acompanhamento terapêutico conforme cada caso. O apoio da família é fundamental.

Está presente na literatura médica e científica mundial que a depressão também incita alterações fisiológicas no corpo, sendo porta de entrada para outras doenças. Pessoas acometidas por depressão podem, além da sensação de infelicidade crônica e prostração, apresentar baixas no sistema de imunidade e maiores episódios de problemas inflamatórios e infecciosos. A depressão, dependendo da gravidade, pode desencadear, também, doenças cardiodasculares, como enfarto, AVC e hipertensão.


Além das alterações de humor ou irritabilidade, ansiedade e angústia a depressão possui diversos sinais e sintomas, que podem ser isolados ou somatizados. Os principais sintomas da depressão são:

  • irritabilidade, ansiedade e angústia;
  • desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas;
  • diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer ;
  • desinteresse, falta de motivação e apatia;
  • sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero e desamparo;
  • pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa auto-estima;
  • sensação, inutilidade, ruína e fracasso;
  • interpretação distorcida e negativa da realidade;
  • dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento;
  • diminuição do desempenho sexual;
  • perda ou aumento do apetite e do peso;
  • insônia ou despertar matinal precoce;
  • dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos; 

Existem alguns fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento da depressão. 

  • Histórico familiar
  • Transtornos psiquiátricos correlatos
  • Estresse crônico
  • Ansiedade crônica
  • Disfunções hormonais
  • Excesso de peso
  • Sedentarismo e dieta desregrada
  • Vícios (cigarro, álcool e drogas ilícitas)
  • Uso excessivo de internet e redes sociais
  • Traumas físicos ou psicológicos
  • Pancadas na cabeça
  • Problemas cardíacos
  • Separação conjugal
  • Enxaqueca crônica

Como diferenciar tristeza e depressão?

  • Tristeza tem motivo. A pessoa sabe que está triste. 
  • A depressão é uma tristeza profunda e muitas vezes sem conteúdo, sem motivo aparente. Mesmo se algo maravilhoso acontecer ou estiver acontecendo, a pessoa continuará triste.
  • A pessoa triste pode ter sintomas no corpo, como sentir aperto no perito, taquicardia, chorar. 
  • A pessoa deprimida tem pensamentos suicidas. 
  • Quem está triste costuma ter pensamentos repetitivos sobre a razão da tristeza.
  • Quando deprimida, a pessoa sente, pelo menos, duas semanas de uma tristeza profunda e contínua.


A depressão também pode estar associada a outros transtornos psiquiátricos e tem níveis de intensidade. Pode ser leve, moderada ou grave. Cada caso é avaliado individualmente e cada paciente recebe um diagnóstico e é encaminhado para tratamento específico. A psicoterapia auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de aumentar sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo estresse. Na maioria das vezes, o tratamento para depressão é feito combinando psiquiatra e psicoterapia, realizada por psicólogos.


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Psicóloga Carla Ribeiro CRP-SP 86203

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Comentários

  1. Excelente. Tenho depressão, me trato...e é exatamente dessa forma que me sinto. Pensamentos obscuros me perseguem, sentimentos de culpa por coisas que fiz no passado...não me deixam seguir em frente.

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  2. Parabéns a você na coragem deste depoimento.
    Persista no tratamento e leve este pensamentos ao(a) seu(ua) psicólogo(a).

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  3. A depressao profunda ou o Episódio depressivo grave, paqra alem da medicacao com atidepressivo, pode precisar de sessoes de psicoterrapuia?
    E que tipo de psicoterapia?
    Abracos.

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  4. Oi

    O paciente deve ser avaliado, pois é necessário cautela. A psicoterapia em alguns casos pode agravar o estado depressivo, inclusive. Assim, não é uma regra, cada caso é um caso. Por isso é necessário buscar um profissional especializado e experiente. Cabe ressaltar que o profissional que medica não é o psicólogo e sim o psiquiatra. Ok?

    Já o tipo de psicoterapia é uma pergunta bem complexa. Rs! Porque há pessoas que preferem psicanálise tradicional (ao menos duas vezes por semana e refere-se a fases da vida começando pela infância), outros existencial (focado no contexto do agora e se relaciona com alguns fatos do passado), outros psicodrama (favorece análise da cena do problema)... aí, fica ao gosto de cada paciente escolher, pois o modo de expressar e cuidar se faz diferente, mas a ciência em que embasa a todas as linhas permanece a mesma, a Psicologia.

    Obrigada pela sua pergunta. Espero tê-la respondido.

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  5. TENHO DEPRESSÃO JÁ TOMO CLORIDRATO DE PAROXETINA, POSSO TOMAR FLUOXETINA, PARA ME SENTIR MELHOR? POIS O CLORIDRATO JÁ NÃO ESTA FAZENDO TANTO EFEITO.

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  6. O profissional que lhe prescreveu esta medicação, seu médico, deve ser consultado. Leve a ele todas as suas dúvidas sobre medicamento. Espero ter lhe ajudado.

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  8. Eu só com suspeita d Depressão. Fico triste Penco coias...eu fiz uma Promessa ai des q fiz eu fiquei preocupado ai to ruim...o q Fasso?

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  9. Qual a diferença entre psicanálise e psicoterapia?

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  10. Minha esposa escuta vozes,diz q tem muitas coisas doidas na cabeca dela. Vive se automutilando. Grita e fala sozinha pela casa. Sai de casa sem avisar e so volta a noit. A noit so dorme por causa do remedio. Ela faz tratamento psq com cid f 32.3. Mas andei pesquisando e axo q o q ela tem e esquisofrenia. Pode ser?

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