Sem julgamento

A realidade é a realidade, fingir que nada aconteceu não irá mudar os fatos, mas ampliar o olhar pode modificar o sentido atribuído a uma realidade decepcionante. Infelizmente, muitas vezes, o sujeito usa lupa para julgar erros alheios, e as tira na hora de olhar para si mesmo. Na pressa, na fuga ou na desorganização de prioridades não nos permitimos a dialogar internamente e olhar profundamente para encarar algumas verdades, aquelas que não desejamos enxergar.

Quando mudamos nossa percepção, quando conseguimos nos colocar no lugar do outro e ver como ele nos vê, entendemos que, nem toda palavra é aquilo que o dicionário diz. Que a verdade é a verdade, mas ela pode ser vista de várias formas e fica tudo bem.

Percebemos então, que cada um pensa e se comporta à medida em que lê o mundo com os subsídios e
repertório enraizados naquele momento. Cada um faz e determina o momento, e é provável que se estivéssemos no lugar da pessoa, com a história, vivências e referências dela, faríamos o mesmo.

É aprender a olhar além de si, e compreender além daquilo que tanto julgamos. Talvez a pessoa ainda tenha as mesmas atitudes, mas elas já não nos farão mal, talvez ela mude, mas o principal é que mudamos nosso olhar. E quando o expandimos é difícil voltar atrás, não há como “desver” algo.

Que possamos cada vez mais, ver mais através de nossos olhos, com olhos que veem diferente. E aos poucos, possamos encarar a pessoa do espelho e dar a todos o mesmo amor com que olhamos para ela.




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Psicóloga Carla Ribeiro CRP-SP 86203

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